"Quando porém, se manifestou a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com todos, não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo sua misericórdia, Ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo"(Tito 3.4-5).
Sempre gostei de fazer parábolas com situações da minha vida que me fazem abrir os olhos para alguma verdade divina. Quando me formei na faculdade, fui à casa do meu avô após a colação de grau. Ali, numa conversa entre familiares, meu tio argumentava que os filhos não dão valor aos sacrifícios que os pais fazem para educá-los, deixando de retribuir os seus esforços.Meu pai respondeu ao meu tio, que ele não esperava nada em troca do sacrifício que fizera visando à minha educação. Todo o seu esforço foi por amor, tanto para comigo como para minha irmã. De fato, sua atitude para conosco nunca foi cobrança, ele sempre me apoiava, incentivava e participava comigo do meu processo de aprendizagem. Se acontecesse de eu ir mal em algum momento, ele me estimulava. Percebi então que meu pai aprendeu essa maneira de ser em um relacionamento seu com Deus.
Muitos erradamente, vêem Deus como alguém que continuamente nos cobra. O Pai tudo fez por nós, até ao ponto de ir à cruz, e agiu por Seu amor e graça. Nós nunca teríamos condições de pagar o que Deus fez e faz por nós. A graça divina a nós manifestada é uma dádiva que não merecemos. Como pois pagar por essa graça imerecida? É acolhendo o amor divino, em Cristo, que nós oferecemos a Ele com tudo o que somos e temos. Não como pagamento ou mérito, mas sim por gratidão, servindo sempre ao Senhor e ao nosso próximo.
Extraído de estudos Cristãos.